segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

(2004)

Quando eu, sereia, hipnotizei o homem
fiz com que eu fosse peixe
e, natural como um curso de rio,
fisguei seu anzol, feliz
de ir contigo, e já
carregava comigo,
seus olhos, sua imagem, seu cheiro,
cheio de meus olhos, meu riso, meu canto
e tanto,
que sereia, seria
o homem. E anzol, fisgado peixe pelos,
lábios cabelos...
Cheiro de sol
Terra e mar

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