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Atrevimentos Literários, Ilustrados e Fotográficos
sábado, 5 de novembro de 2011
duas citações
Eu bem sei que este texto é só um pedaço, e que não foi escrito por mim, mas por Lupe Cotrim, no entanto, não resisti em colocá-lo aqui, na voz do Abujamra, porque diz tanto.
O de baixo é do Mário Quintana, querido, querido... Manda ver, Abu, que eu já sei que só você me entende mesmo.
Não me agradam esse homens bem programados no tempo, cedendo-se amavelmente em todas as ocasiões e mais também não me agradam os partidários tão vários, de toda moderação. Vou passando bem distante desses homens comedidos desses homens moderados.
Antônio guarda seu vinho muito mais de vinte anos para bebê-lo mais velho Clara não estréia o vestido quer outra oportunidade.
Os noivos em castidade bem além de doze anos ainda apregoam o amor.
Os homens de ferro hoje só sabem anunciar uma mensagem de espera. Aguarda a felicidade, Vê o momento oportuno, Não penses nunca em amor Nem sejas tão ansioso, resiste à melhor viagem desconhece a emoção.
O hino dos comedidos de todos bem fracionados a humanidade invadiu. Desejam oportuníssimos Sempre expelindo relógios aguardam os melhores instantes subdivididos em prazos doutrinam sincronizados Sofrendo convencionais Apenas grandes tristezas Creditadas nos jornais.
Eu? Eu já sou diferente. Não sei viver minha vida entoada nesse hino Esterelizada em prazos De regras universais. Não me situo na espera E por profissão de fé Acredito em circunstância Acredito em vida intensa, Acredito que se sofra, mesmo muito, por amor.
Adeus homens moderados, Adeus que sou diferente. Compreendo a mulher que rasga as vestes em grande dor e sinto imensa ternura pelo homem desesperado."
3 comentários:
Sim... Eu rasgo minhas vestes e as máscaras que eu possa usar... e, se possível, as que outros usem.
O texto completo:
"Hino dos Comedidos
Não me agradam esse homens
bem programados no tempo,
cedendo-se amavelmente
em todas as ocasiões
e mais também não me agradam
os partidários tão vários,
de toda moderação.
Vou passando bem distante
desses homens comedidos
desses homens moderados.
Antônio guarda seu vinho
muito mais de vinte anos
para bebê-lo mais velho
Clara não estréia o vestido
quer outra oportunidade.
Os noivos em castidade
bem além de doze anos
ainda apregoam o amor.
Os homens de ferro hoje
só sabem anunciar
uma mensagem de espera.
Aguarda a felicidade,
Vê o momento oportuno,
Não penses nunca em amor
Nem sejas tão ansioso,
resiste à melhor viagem
desconhece a emoção.
O hino dos comedidos
de todos bem fracionados
a humanidade invadiu.
Desejam oportuníssimos
Sempre expelindo relógios
aguardam os melhores instantes
subdivididos em prazos
doutrinam sincronizados
Sofrendo convencionais
Apenas grandes tristezas
Creditadas nos jornais.
Eu? Eu já sou diferente.
Não sei viver minha vida
entoada nesse hino
Esterelizada em prazos
De regras universais.
Não me situo na espera
E por profissão de fé
Acredito em circunstância
Acredito em vida intensa,
Acredito que se sofra,
mesmo muito, por amor.
Adeus homens moderados,
Adeus que sou diferente.
Compreendo a mulher que rasga
as vestes em grande dor
e sinto imensa ternura
pelo homem desesperado."
(Lupe Cotrin)
Carol, esses dois vídeos, e o texto que você logo postou, dizem tanto, tanto, tanto! Por enquanto posso dizer apenas que os admiro e concordo, rs
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