O amor que não se sabe amado,
é amado como todas as coisas belas,
que fenecem
e são destituídas.
Amor sem posse, nem laço,
livre, como as flores baldias
que nascem ao acaso
e são ofertadas a todo e qualquer
passante.
Amor feliz, desapegado,
sem cobrança nem promessa,
nada que retroceda ou avance.
Afinal, tudo passa.
Instante por instante.
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