segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

(2006)

o rio caudaloso,
o tempo moroso,
o olho choroso.
cada pedra secular,
que passa,
vê tudo passar.
um dia vou sumir
um dia serei pedra.
e depois grama e
depois terra.
um pouco de formiga me comerá
e serei formiga.
entrarei numa trilha pra desenhar no chão o que o corpo mandar.
e o coração,
conectado com o mundo,
muda de compasso a cada
começar

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